Noite e Paráfrase

Por R.

A last breathe

 

Corvos, canteis! A noite inerte jaz

Pois santo é o enlace da aurora.

Quão bela! a mulher que chora.

Em ti, Inferno, nasceu ao fundo paz.

 

Oh, Noite! Pálido por ti me faz:

Parti gélido suspirando agora.

Seria eu são enquanto vivo, embora

Em vã presença, pouco importa mais?

 

Parteis essência, tua tez é fria.

Oh! falso impávido sopro divino,

Escrupuloso teu lábio gemia.

 

Outrora trêmula a carne tremia.

Enfim o véu que balouçara o sino.

Na cova, sepultada alegoria.

1 comentários:

Victória Martins disse...

Não li todos, esperarei até amanhã pra ler com mais calma :) mas já deu pra perceber que você é muiiiito bom! alias, isso eu sempre soube. adorei conversar com você hoje! Beeeijos ;*