Corvos, canteis! A noite inerte jaz
Pois santo é o enlace da aurora.
Quão bela! a mulher que chora.
Em ti, Inferno, nasceu ao fundo paz.
Oh, Noite! Pálido por ti me faz:
Parti gélido suspirando agora.
Seria eu são enquanto vivo, embora
Em vã presença, pouco importa mais?
Parteis essência, tua tez é fria.
Oh! falso impávido sopro divino,
Escrupuloso teu lábio gemia.
Outrora trêmula a carne tremia.
Enfim o véu que balouçara o sino.
Na cova, sepultada alegoria.
1 comentários:
Não li todos, esperarei até amanhã pra ler com mais calma :) mas já deu pra perceber que você é muiiiito bom! alias, isso eu sempre soube. adorei conversar com você hoje! Beeeijos ;*
Postar um comentário