Se é claro ou cai a noite,
Se sofrerei pior açoite,
Se é profundo ou não o corte,
Se temem morte ou se me foi sorte.
Meus frios soam quentes; teus sãos, doentes.
A verdade agora mente - e ninguém sente.
E que vente! Pois os cabelos
Hão de entrelaçar nos dedos magros
De um sonho.
E que chova! Pois a pele
Há de deslizar na sintonia dos teus gestos,
No calor dos meus abraços,
Na suavidade dos teus passos
No sonho.
Por paixão de antes,
Na hipócrita falsária errante:
"Amo-te tanto, meu amor...
[Não cante."
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