Amor Total(mente Ímpar)

Por R.

 

Writing on love

 

Se é claro ou cai a noite,

Se sofrerei pior açoite,

Se é profundo ou não o corte,

Se temem morte ou se me foi sorte.

 

Meus frios soam quentes; teus  sãos, doentes.

A verdade agora mente - e ninguém sente.

E que vente! Pois os cabelos

Hão de entrelaçar nos dedos magros

De um sonho.

 

E que chova! Pois a pele

Há de deslizar na sintonia dos teus gestos,

No calor dos meus abraços,

Na suavidade dos teus passos

No sonho.

 

Por paixão de antes,

Na hipócrita falsária errante:

"Amo-te tanto, meu amor...

                       [Não cante."

0 comentários: